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quinta-feira, 4 de julho de 2013

Exercícios sobre Regência - AE2

1. Assinale a alternativa em que a regência verbal este em desacordo com a norma culta:
a) A iniciativa da acusação desagradou ao cliente.
b) Os familiares da vítima aspiram a um resultado justo.
c) Uma equipe de advogados assiste ao acusado.
d) O advogado inescrupuloso visa somente seus próprios interesses.
e) O povo assistiu perplexo ao julgamento.
2. Assinale a alternativa em que a regência verbal está em desacordo com a norma culta:
a) Não o informaram de que eu viria?
b) Não lhe informaram que eu viria?
c) Não lhe informaram de que eu viria?
d) Não desobedeça ao juiz.
e) O chefe desta repartição era enérgico e ninguém lhe desobedecia.
3. As frases que seguem são comuns na língua popular. Transcreva-as, adaptando-as à norma culta.
a) Todo político visa apenas os seus interesses.
b) Ninguém conseguiu assistir o jogo, sentado.
c) O jornal vinha informando seus leitores que as condições das estradas eram precárias.
d) Ninguém lhe avisou de nada.
e) Discurso de político não agrada ninguém.
f) À noite, em São Paulo, ninguém obedece farol vermelho.
4. A regência verbal está correta em:
a) Ele foi preso porque não pagou o advogado.
b) O julgamento a que assistimos foi emocionante.
c) Aquela vaga que você aspirava já está preenchida.
d) Não me simpatizo com pessoas que esquecem dos amigos.
e) Prefiro ler um bom livro do que ver qualquer filme.
5. Como se sabe, o verbo “avisar” tem a mesma regência que
“informar”. Com base nesse dado, leia a passagem que segue, extraída do
Diário do ex-Presidente Getúlio Vargas:
“Apareceu-me o senhor Oswaldo Aranha. Zangado, julgava-se
desconsiderado porque não lhe avisei da inclusão, na lista, do Senhor
Valadares, que alcunhava de débil mental, incapaz, sem moralidade, etc.”
a) O verbo “avisei” está usado de acordo com a regência da norma culta escrita?
b) Caso não esteja usado corretamente, reescreva a oração em que ocorre o verbo “avisar”, fazendo a correção.

6. Preencha os espaços com os pronomes pessoais oblíquos de terceira pessoa adequados:
a) Há profissões muito desvalorizadas no mercado: ninguém aspira ________.
b) Entrou em cartaz um filme que trata de um julgamento por discriminação racial: meus amigos que _____ assistiram gostaram.
c) Não ______ agradou a forma como o advogado conduziu a defesa.
d) A polícia informou _______ de que o político não podia deixar o país.
e) Já _____avisei que não há vagas.
f) Desisti desta vaga: visei _____ durante muitos anos.
g) O advogado está irritado: o cliente não _____ obedeceu.




Gabarito
1-RESPOSTA: D
COMENTÁRIO: O verbo “visar”, no sentido de “almejar”, é transitivo indireto, exigindo a preposição “a”. OBS: Na alternativa C, o verbo “assistir”, no sentido de “auxiliar”, parece ter sido empregado de forma equivocada. Na verdade, o uso mais comum no Brasil, nesse sentido, é como transitivo direto. É correta, contudo, a construção com preposição, como aparece na alternativa.

2-RESPOSTA: C
COMENTÁRIO: O verbo “informar” é transitivo direto e indireto, portanto exige dois complementos, um sem e outro com preposição. Na alternativa, ocorrem dois objetos indiretos: o “lhe” e a oração introduzida por “de que”. Há duas maneiras de corrigir o enunciado, usando um objeto direto e um indireto: Não o informaram de que eu viria; Não lhe informaram que eu viria.

3-RESPOSTA:
a) Todo político visa apenas aos seus interesses.
b) Ninguém conseguiu assistir ao jogo.
c) O jornal vinha informando a seus leitores que as condições das estradas eram precárias; O jornal vinha informando seus leitores de que as condições das estradas eram precárias.
d) Ninguém o avisou de nada; Ninguém lhe avisou nada.
e) Discurso de político não agrada a ninguém.
f) À noite, em São Paulo, ninguém obedece a farol vermelho.

4-RESPOSTA: B
COMENTÁRIO: O verbo “assistir”, no sentido de “ver”,
“presenciar”, é transitivo indireto, exigindo a preposição “a”.

5-RESPOSTA e COMENTÁRIO:
a) Não. Na norma culta, ele é transitivo direto e indireto, exigindo, portanto, objeto direto e indireto. No trecho, foi empregado equivocadamente com dois objetos indiretos.

b) Há duas possibilidades de correção: Não o avisei da inclusão (“o”, objeto direto; “da inclusão”, objeto indireto);
Não lhe avisei a inclusão (“lhe”, objeto indireto; “a inclusão”, objeto direto).


6-RESPOSTA e COMENTÁRIO:
a) A elas.
OBS: O verbo “aspirar” não aceita o pronome “lhe”.
b) A ele.
OBS: O verbo “assistir”, no sentido de “ver”, não admite o pronome “lhe”.
c) Lhe.
d) O.
OBS: Como a oração introduzida por “de que” funciona como objeto indireto, o pronome “o” desempenha função de objeto direto.
e) Lhe.
OBS: A oração introduzida pelo “que” funciona como objeto direto. Assim, o “lhe” é o objeto indireto.
f) A ela.
OBS: O verbo “visar” não admite o pronome “lhe”.

g) Lhe.

Lista de Exercícios - Orações Subordinadas Substantivas - AE2

1. (FCMSCSP) A palavra se é conjunção subordinativa integrante (por introduzir oração subordinada substantiva objetiva direta) em qual das orações seguintes?

a) Ele se morria de ciúmes pelo patrão.
b) A Federação arroga-se o direito de cancelar o jogo.
c) O aluno fez-se passar por doutor.
d) Precisa-se de pedreiros.
e) Não sei se o vinho está bom.

2. (FCE-SP) "Os homens sempre se esquecem de que somos todos mortais." A oração destacada é:

a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva objetiva direta
e) substantiva subjetiva

3. (FEI-SP) "Estou seguro de que a sabedoria dos legisladores saberá encontrar meios para realizar semelhante medida." A oração em destaque é substantiva:

a) objetiva indireta
b) completiva nominal
c) objetiva direta
d) subjetiva
e) apositiva

4. (UCMG) Há oração subordinada substantiva apositiva em:

a) Na rua perguntou-lhe em tom misterioso: onde poderemos falar à vontade?
b) Ninguém reparou em Olívia: todos andavam como pasmados.
c) As estrelas que vemos parecem grandes olhos curiosos.
d) Em verdade, eu tinha fama e era visto valsista emérito: não admira que ela me preferisse.
e) Sempre desejava a mesma coisa: que a sua presença fosse notada.

5. (UFMG) Na frase "Maria do Carmo tinha a certeza de que estava para ser mãe", a oração em destaque é:

a) subordinada substantiva objetiva indireta
b) subordinada substantiva completiva nominal
c) subordinada substantiva predicativa
d) coordenada sindética conclusiva
e) coordenada sindética explicativa

6. (UFPA) Qual o período em que há oração subordinada substantiva predicativa?

a) Meu desejo é que você passe nos exames vestibulares.
b) Sou favorável a que o aprovem.
c) Desejo-te isto: que sejas feliz.
d) O aluno que estuda consegue superar as dificuldades do vestibular.
e) Lembre-se de que tudo passa neste mundo.

7. (FESP) "Lembro-me de que ele só usava camisas brancas." A oração em destaque é:

a) substantiva completiva nominal
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva predicativa
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.

8. Procurando se ater ao código ora exposto, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
a – (A) oração subordinada objetiva direta
b – (B) oração subordinada completiva nominal
c – (C) oração subordinada objetiva indireta
d – (D) oração subordinada subjetiva
e – (E) oração subordinada predicativa
(   ) Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.
(   ) Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
(   ) O problema é que não confio em você.
(   ) O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
(   ) Decidiram-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.

9. (Uberlândia) Na frase: “Suponho que nunca teria visto um homem”, a subordinada é:
a – (   ) substantiva objetiva direta
b – (   ) substantiva completiva nominal
c – (    ) substantiva predicativa
d – (    ) substantiva apositiva
e – (    ) substantiva subjetiva

10. (F. Tibiriçá-SP) No período "Todos tinham certeza de que seriam aprovados", a oração destacada é:

a) substantiva objetiva indireta
b) substantiva completiva nominal
c) substantiva apositiva
d) substantiva subjetiva
e) n.d.a.

11. (UFSCar-SP) Marque a opção que contém oração subordinada substantiva completiva nominal.

a) "Tanto eu como Pascoal tínhamos medo de que o patrão topasse Pedro Barqueiro nas ruas da cidade."
b) "Era preciso que ninguém desconfiasse do nosso conluio para prendermos o Pedro Barqueiro."
c) "Para encurtar a história, patrãozinho, achamos Pedro Barqueiro no rancho, que só tinha três divisões: a sala, o quarto dele e a cozinha."
d) "Quando chegamos, Pedro estava no terreiro debulhando milho, que havia colhido em sua rocinha, ali perto."
e) "Pascoal me fez um sinalzinho, eu dei a volta e entrei pela porta do fundo para agarrar o Barqueiro pelas costas."

12. (F. Objetivo-SP) No período: "É necessário que todos se esforcem", a oração destacada é:

a) substantiva objetiva direta
b) substantiva objetiva indireta
c) substantiva completiva nominal
d) substantiva subjetiva
e) substantiva predicativa

13. (F. Objetivo-SP) "A verdade é que a gente não sabia nada..." Classifica-se a segunda oração como:
a) subordinada substantiva objetiva direta
b) subordinada adverbial conformativa
c) subordinada substantiva objetiva indireta
d) subordinada substantiva predicativa
e) subordinada substantiva apositiva

Gabarito 

1 - E
2 – B
3 - B
4 - E
5 – B
6 - A
7 - B
8 -  
(  C  ) Ninguém desconfiava de que as decisões já estavam tomadas.
(  B  ) Chegamos à conclusão de que nosso passeio não acontecerá.
(  E  ) O problema é que não confio em você.
(  A  ) O barulho constante não permite que os moradores vivam tranquilos.
(  D ) Decidiram-se que as novas mercadorias teriam um novo valor.

9 -Alternativa “a”.
10 - B
11 – A
12 - D
13 – D

Exercícios sobre Crase - AE2

1. Em qual das alternativas o uso do acento indicativo de crase é facultativo?
a) Minhas idéias são semelhantes às suas. 
b) Ele tem um estilo à Eça de Queiroz 
c) Dei um presente à Mariana. 
d) Fizemos alusão à mesma teoria. 
e) Cortou o cabelo à Gal Costa.
2. "O pobre fica ___ meditar, ___ tarde, indiferente ___ que acontece ao seu redor".
a) à - a - aquilo 
b) a - a - àquilo 
c) a - à - àquilo 
d) à - à - aquilo 
e) à - à - àquilo
3. "A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, __- duas quadras da Avenida Central".
a) à - há 
b) a - à 
c) a - há 
d) à - a 
e) à - à
4. "O grupo obedece ___ comando de um pernambucano, radicado ___ tempos em São Paulo, e se exibe diariamente ___ hora do almoço".
a) o - à - a 
b) ao - há - à 
c) ao - a - a 
d) o - há - a 
e) o - a - a
5. "Nesta oportunidade, volto ___ referir-me ___ problemas já expostos ___ V. Sª ___ alguns dias".
a) à - àqueles - a - há 
b) a - àqueles - a - há 
c) a - aqueles - à - a 
d) à - àqueles - a - a 
e) a - aqueles - à - há
6. Assinale a frase gramaticalmente correta:
a) O Papa caminhava à passo firme. 
b) Dirigiu-se ao tribunal disposto à falar ao juiz. 
c) Chegou à noite, precisamente as dez horas. 
d) Esta é a casa à qual me referi ontem às pressas. 
e) Ora aspirava a isto, ora aquilo, ora a nada.
7. O Ministro informou que iria resistir _____ pressões contrárias _____ modificações relativas _____ aquisição da casa própria.
a) às - àquelas _ à 
b) as - aquelas - a 
c) às àquelas - a 
d) às - aquelas - à 
e) as - àquelas - à
8. A alusão _____ lembranças da casa materna trazia _____ tona uma vivência _____ qual já havia renunciado.
a) às - a - a 
b) as - à - há 
c) as - a - à 
d) às - à - à 
e) às - a - há
9. Use a chave ao sair ou entrar __________ 20 horas.
a) após às 
b) após as 
c) após das 
d) após a 
e) após à
10. _____ dias não se consegue chegar _____ nenhuma das localidades _____ que os socorros se destinam.
a) Há - à - a 
b) A - a - a 
c) À - à - a 
d) Há - a - a 
e) À - a - a
11. Fique _____ vontade; estou _____ seu inteiro dispor para ouvir o que tem _____ dizer.
a) a - à - a 
b) à - a - a 
c) à - à - a 
d) à - à - à 
e) a - a - a
12. No tocante _____ empresa _____ que nos propusemos _____ dois meses, nada foi possível fazer.
a) àquela - à - à 
b) aquela - a - a 
c) àquela - à - há 
d) aquela - à - à 
e) àquela - a - há
13. Chegou-se _____ conclusão de que a escola também é importante devido _____ merenda escolar que é distribuída gratuitamente _____ todas as crianças.
a) à - à - à 
b) a - à - a 
c) a - à - à 
d) à - à - a 
e) à - a - a
14. A tese _____ aderimos não é aquela _____ defendêramos no debate sobre os resultados da pesquisa.
a) a qual - que 
b) a que - que 
c) à que - a que 
d) a que - a que 
e) a qual a que
15. Em relação _____ mímica, deve-se dizer que ela exerce função paralela _____ da linguagem.
a) a - a 
b) à - à 
c) a - à 
d) à - aquela 
e) a - àquela
16. Foi _____ mais de um século que, numa reunião de escritores, se propôs a maldição do cientista que reduzira o arco-íris _____ simples matéria: era uma ameaça _____ poesia.
a) a - a - à 
b) há - à - a 
c) há - à - à 
d) a - a - a 
e) há - a - à
17. A estrela fica _____ uma distância enorme, _____ milhares de anos-luz, e não é visível _____ olho nu.
a) a - à - à 
b) a - a - a 
c) à - a - a 
d) à - à - a 
e) à - a - à
18. Estava __________ na vida, vivia _____ expensas dos amigos.
a) atoa - as 
b) a toa - à 
c) a tôa - às 
d) à toa - às 
e) à toa - as
19. Estavam _____ apenas quatro dias do início das aulas, mas ele não estava disposto _____ retomar os estudos.
a) há - à 
b) a - a 
c) à - a 
d) há - a 
e) a - à
20. Disse _____ ela que não insistisse em amar _____ quem não _____ queria.
a) a - a - a 
b) a - a - à 
c) à - a - a 
d) à - à - à 
e) a - à - à
21. Quanto _____ suas exigências, recuso-me _____ levá-las _____ sério.
a) às - à - a 
b) a - a - a 
c) as - à - à 
d) à - a - à 
e) as - a - a
22. Quanto _____ problema, estou disposto, para ser coerente __________ mesmo, _____ emprestar-lhe minha colaboração.
a) aquele - para mim - a 
b) àquele - comigo - a 
c) aquele - comigo - à 
d) aquele - por mim - a 
e) àquele - para mim - à
23. A lâmpada _____ cuja volta estavam mariposas _____ voar, emitia luz _____ grande distância.
a) a - à - à 
b) à - a - à 
c) a - à - a 
d) a - a - a 
e) à - a - a
24. Aquela candidata _____ rainha de beleza, quando foi _____ televisão, pôs-se _____ roer as unhas.
a) à - à - a 
b) à - a - à 
c) a - a - à 
d) à - à - à 
e) a - à - a
25. Eis o lema _____ sempre obedecia: ódio _____ guerra e aversão _____ injustiças.
a) à que - à - as 
b) à que - à - às 
c) a que - à - às 
d) a que - à - as 
e) a que - a - as
26. Faltou _____ todas as reuniões e recusou-se _____ obedecer _____ decisões da assembléia.
a) a - a - as 
b) a - a - às 
c) a - à - às 
d) à - a - às 
e) à - à - às
27. Expunha-se _____ uma severa punição, porque as ordens _____ quais se opunha eram rigorosas e destinavam-se _____ funcionárias daquele setor.
a) a - as - às 
b) à - às - as 
c) à - as - às 
d) à - às - às 
e) a - às - às
28. _____ alguns meses o Ministro revelou-se disposto _____ abrir _____ discussões em torno do acesso dos candidatos e dos partidos _____ televisão.
a) A - a - as - à 
b) Há - a - às - a 
c) A - à - às - a 
d) Há - à - as - à 
e) Há - a - as - à
29. _____ Igreja cabe propugnar pelos princípios éticos e morais que devem reger _____ vida das comunidades, enquanto _____ política deve visar ao bem comum.
a) A - à - à 
b) À - a - a 
c) À - à - a 
d) À - à - à 
e) A - a - a

Gabarito
1 C / 2 C / 3 D / 4 B / 5 B / 6 D / 7 A / 8 D / 9 B / 10 D / 11 B / 12 E / 13 D / 14 B / 15 B / 16 E / 17 B / 18 D / 19 B / 20 A / 21 B / 22 B / 23 D / 24 E / 25 C / 26 B / 27 E / 28 E / 29 B.

terça-feira, 2 de julho de 2013

Óptica

Óptica é o ramo da física que estuda os fenômenos relacionados à luz. Devido ao fato do sentido da visão ser o que mais contribui para a aquisição do conhecimento, a óptica é uma ciência bastante antiga, surgindo a partir do momento em que as pessoas começaram a fazer questionamentos sobre o funcionamento da visão e sua relação com os fenômenos ópticos. 

            A luz pode ser definida como uma energia que pode ser estudada tanto como onda eletromagnética quanto como fótons (partículas em movimento).

Os princípios fundamentais da óptica são: 
1º - Princípio da Propagação Retilínea: a luz sempre se propaga em linha reta; 
2º - Princípio da Independência de raios de luz: os raios de luz são independentes, podendo até mesmo se cruzarem, não ocasionando nenhuma mudança em relação à direção dos mesmos; 
3º - Princípio da Reversibilidade da Luz: a luz é reversível. Por exemplo, se vemos alguém através de um espelho, certamente essa pessoa também nos verá. Assim, os raios de luz sempre são capazes de fazer o caminho na direção inversa.

            A luz pode ser propagada em três diferentes tipos de meios. 
-Os meios transparentes permitem a passagem ordenada dos raios de luz, dando a possibilidade de ver os corpos com nitidez. Exemplos: vidro polido, ar atmosférico, etc. 
-Nos meios translúcidos a luz também se propaga, porém de maneira desordenada, fazendo com que os corpos sejam vistos sem nitidez. Exemplos: vidro fosco, plásticos, etc. 
-Os meios opacos são aqueles que impedem completamente a passagem de luz, não permitindo a visão de corpos através dos mesmos. Exemplos: portas de madeira, paredes de cimento, pessoas, etc. 

            Reflexão e refração são fenômenos muito comuns que estão relacionados à propagação da luz. Quando a luz está se propagando em um determinado meio e atinge uma superfície, como um bloco de vidro transparente, por exemplo, parte dessa luz retorna para o meio no qual estava se propagando. Este fato é chamado de reflexão da luz. Já a outra parte da luz que passa para o outro meio, é a refração da luz. Esses dois fenômenos ocorrem de forma simultânea, no entanto, pode acontecer de um prevalecer sobre o outro, mas isso depende da natureza dos meios que a luz esta incidindo e das condições de incidência.

            reflexão pode ser definida de duas formas. Quando a superfície de incidência da luz é totalmente polida, o raio refletido é bem definido. Quando isso acontece dizemos que ocorreu reflexão especular. Por outro lado, se a superfície de incidência for irregular, cheia de imperfeições, os raios de luz não são bem refletidos e, dessa forma, ocorre o que chamamos de reflexão difusa.
            De maneira simples podemos dizer que a reflexão é o ato da luz ser refletida para o meio que estava se propagando. A reflexão luminosa é regida por duas leis que são:
• Primeira Lei – diz que o raio incidente, o raio refletido e a normal pertencem ao mesmo plano.
• Segunda Lei – diz que o ângulo de reflexão é igual ao ângulo de incidência, ou seja, r = i.
            A refração da luz é responsável por uma série de fenômenos ópticos que acontecem no cotidiano, como por exemplo, o fato de a profundidade de uma piscina parecer menor do que realmente é. Esse fenômeno acontece em razão da diferença entre os meios de propagação.
            Podemos definir a refração como sendo o fenômeno que consiste na mudança de direção de propagação dos feixes de luz quando essa passa de um meio para outro.
            Quando a luz sai de um meio para outro o ângulo de reflexão é o mesmo do ângulo incidente. Para calcular o índice de refração (Quando a luz passa de um meio para outro, sua velocidade aumenta ou diminui devido às diferenças das estruturas atômicas das duas substâncias, ou de suas densidades ópticas ou índices de refração) usa-se a expressão:

n= sen i                              
      sen t

Espelhos Planos
São os espelhos planos que utilizamos com maior frequência. Para descobrir as características das imagens fornecidas por um espelho plano, nada melhor do que te colocares em frente a um. Um espelho plano fornece apenas uma imagem de cada objeto, mas dois espelhos planos dispostos aparecem várias imagens do mesmo objeto, para calcular quantas imagens iram aparecer se usa a seguinte formula:
Espelhos Convexos
Os espelhos curvos convexos também têm alguma utilidade no nosso dia-a-dia. Ao prolongar, com um tracejado, os raios refletido para trás do espelho, estes cruzam-se num ponto a que chamamos Foco. Este Foco, por se encontrar "dentro" do espelho, é considerado um Foco virtual.

Num espelho convexo, as imagens apresentam as seguintes características:
A imagem obtida ...
... é virtual, parece formar-se atrás do espelho;
... é direita;
...menor que o objeto;
... simétrica do objeto em relação ao espelho.

Espelhos Côncavos
Todos os raios convergem para um único ponto a que se dá o nome de Foco. Este Foco, como se encontra fora do espelho é um Foco real:
Num espelho côncavo, a imagem apresentada depende da distância a que o Objeto se encontra do espelho. Assim:

-Quando o objeto está muito afastado do espelho, a uma distância superior ao raio (sobre a linha vermelha) a imagem é real, invertida e menor do que o Objeto.
-Quando o Objeto está entre o foco e o centro (sobre a linha vermelha) a imagem é real, invertida e maior do que o objeto.
-Quando o objeto está muito próximo do espelho, entre o vértice e o foco (sobre a linha vermelha) a imagem é virtual, direita e maior do que o Objeto.

Lentes
Lente convergente: As lentes convergentes aproximam os raios de luz, tipo uma lupa que une todos os raios em um único ponto bem pequeno. 

Lente divergente: As divergentes fazem o contrario, afastam os raios de luz, ou seja divergem os raios de luz.
Olho Humano:
No olho míope, as imagens se formam antes da retina. Corrige-se esse defeito, colocando-se uma lente divergente diante dos olhos. No olho hipermetrope, as imagens se formam depois da retina. Para se corrigir o defeito, coloca-se uma lente convergente diante do olho. 


Dispersão da Luz
Dispersão da luz é o nome dado ao fenômeno no qual uma luz policromática, ao se refratar, decompõe-se nas cores componentes. Esse fenômeno se deve ao fato de que o índice de refração de qualquer meio material depende da cor da luz incidente.
O fenômeno da dispersão pode ser mais bem observado quando a luz policromática (luz branca), que se propaga no ar, incide obliquamente em um prisma de vidro. A decomposição da luz ocorre na face onde ela incide, sendo que a separação das cores (espectro aumentado) ocorre quando a luz se refrata novamente na outra face.
"O que causa um arco-íris?"
Em um arco-íris, as gotas de chuva no ar agem como pequenos prismas. A luz entra na gota de chuva, reflete do outro lado da gota e sai. Durante o processo, ela é dividida em um espectro assim como acontece em um prisma triangular de vidro.
Por que o céu é azul?
            A explicação para essa pergunta pode ser dada a partir de um fenômeno físico que ocorre na atmosfera, denominado de espalhamento de Rayleigh. Como se sabe, a radiação solar que aquece a Terra é uma luz extremamente brilhosa e branca, porém composta por várias outras tonalidades de cor, cada qual com um comprimento de onda específico. O que ocorre é que quando a luz penetra na atmosfera ela atinge os átomos de nitrogênio e oxigênio, bem como as outras partículas que compõem a atmosfera, dando origem ao fenômeno do espalhamento.
            Como sabemos, a luz é uma onda que possui vários comprimentos. Segundo o fenômeno físico do espalhamento, a luz solar é espalhada em várias direções e com várias tonalidades de cor, cada uma com um comprimento de onda específico, no entanto, a onda que possui o comprimento da cor azul é bem mais definida e eficiente do que as outras. Por esse motivo é que vemos o Sol como um disco brilhante e o restante do céu todo azul, justamente em razão do efeito que a luz provoca sobre os átomos que compõem o ar, a qual faz com que a luz seja espalhada em vários comprimentos de onda, dos quais somente percebemos a cor azul.
            O mesmo ocorre pela tarde, quando passamos a ver o céu com um leve toque de vermelho ou laranja, que se deve ao fato de a luz percorrer um caminho maior para chegar até nossos olhos.

Por que o pôr do sol e a alvorada são vermelhos?
Quando o sol está no horizonte, a luz leva um caminho muito maior através da atmosfera para chegar aos nossos olhos do que quando está sobre nossas cabeças. A luz azul nesse caminho foi toda dispersada , a atmosfera atua como um filtro , e muito pouca luz azul chega até você, enquanto que a luz vermelha que não é dispersada e sim transmitida alcança nossos olhos com facilidade. Nessa hora a luz branca está sem o azul.

Durante a dispersão da luz nas moléculas ocorre o fenômeno de interferência destrutiva em que a onda principal se subdivide em várias outras de menor intensidade e em todas direções, porém mantendo a energia total conservada. O efeito disto é que a luz azul do sol que vinha em linha reta passa a ir em todas as direções. Ao meio dia todas as direções estão próximas de nós mas no entardecer a dispersão leva para longe do nosso campo de visão o azul já que a luz solar percorre uma longa tangente na circunferência da terra até chegar aos nossos olhos. 
Além disso, o vermelho e o laranja tornam-se muito mais vívidos no crepúsculo quando há poeira ou fumaça no ar, provocado por incêndios, tempestade de poeira e vulcões. Isso ocorre porque essas partículas maiores também provocam dispersão com a luz de comprimento de onda próximos, no caso o vermelho e laranja.


Por que as nuvens são brancas?

Nas nuvens existem partículas ( gotas de água ) de tamanhos muito maiores que o comprimento de ondas da luz ocorrendo dispersão generalizada em todo o espectro visível e iguais quantidades de azul, verde e vermelho se juntam formando o branco.

Como funciona o raio laser?

O raio laser é formado por partículas de luz (fótons) concentradas e emitidas em forma de um feixe contínuo. Para fazer isso, é preciso estimular os átomos de algum material a emitir fótons. Essa luz é canalizada com a ajuda de espelhos para formar um feixe. A tecnologia foi criada em 1960 por Theodore Maiman. Na ocasião, o físico americano estimulou átomos de rubi a emitir luz concentrada. Desde então, o laser evoluiu e atualmente é empregado em aparelhos caseiros, cirúrgicos, industriais, militares e espaciais – raios laser já foram usados até para medir a distância entre a Terra e a Lua. Embora seja possível criar armas para cegar inimigos e para interceptar mísseis (aquecendo-os até explodirem), pistolas que disparam laser, como a ilustrada abaixo, não devem deixar de ser ficção científica tão cedo.
Como funciona uma célula fotovoltaica?
As células fotovoltaicas funcionam de acordo com um fenómeno físico básico designado “efeito fotoeléctrico.”
01. Quando um número suficiente de fotões colide com uma placa semicondutora, como o silício, podem ser absorvidos pelos seus electrões à superfície.
02. A absorção de energia adicional permite que os electrões (com carga negativa) se libertem dos átomos. Os electrões tornam-se móveis, e o espaço que ficou é preenchido por um outro electrão de uma camada inferior do semicondutor.

03. Consequentemente, um dos lados da bolacha de sílicio possui uma maior concentração de electrões do que o outro, o que origina uma voltagem entre os dois lados. Ligar os dois lados com um fio eléctrico permite que os electrões afluam ao outro lado da bolacha gerando corrente eléctrica.
 
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